quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Ah! Monografia!!!!


Flá, talvez essa foi umas das formas que encontrei para te agradecer por todo esse tempo trabalhando juntas na montagem de nossa filhinha, e ela nasceu!!!!hahaha

Obrigada por tudo, vc é mto especial!!!E tenho certeza que Deus nos iluminará no dia da banca!!!!


Ai vai um pedacinho do meu objeto de estudo: PARQUE ECOLÓGICO DA PAMPULHA (PEP)


Em 21 de maio de 2004, os belo-horizontinos ganharam mais uma opção de lazer, educação ambiental e cultura: o Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego, conhecido como Parque Ecológico da Pampulha (PEP). Este espaço conta com uma área verde de 30 hectares e tem entre seus objetivos o de despertar hábitos preservacionistas na comunidade, em geral, através do desenvolvimento de atividades sistemáticas de educação ambiental relacionadas à valorização de seus recursos naturais.
O Parque é resultado da retirada de milhões de metros cúbicos de sedimentos depositados no fundo da Lagoa da Pampulha, causando o seu assoreamento e o seu uso impróprio, como depósito de entulhos e ocupação indevida de pessoas. A proposta de seu desenvolvimento surgiu a partir do Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha – PROPAM, idealizado em 1995, pela Prefeitura de Belo Horizonte, porém implantado no ano de 2001. Através de ações corretivas e preventivas, este programa tem o objetivo de resgatar o equilíbrio ambiental na região, e através de suas obras, eliminar as causas da poluição da Lagoa, tratar suas conseqüências e promover a restauração e a garantia da qualidade do meio ambiente na bacia hidrográfica.
A FZB- BH realizou vários estudos de viabilidade buscando promover a reabilitação ecológica deste espaço, assim em 2003, os arquitetos Álvaro Hardy, Gustavo Penna e Mariza Machado desenvolveram um projeto arquitetônico para o local, buscando a recuperação ambiental, cultural e urbanística da região. Para os autores o PEP “deve transforma-se não só em referência para estudos ambientais, mas, sobretudo, em novo local de lazer e entretenimento para a população”. Após a aprovação do projeto, iniciou-se a construção da sede administrativa, confecção das colinas e implantação dos gramados e várias mudas de espécies arbóreas dos principais biomas (Floresta Amazônica, Mata Atlântica e Cerrado) foram plantadas, dando origem ao bosque que compõe o Parque.
Nesse contexto, foi implantado pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA, uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que compreende a intercepção e o tratamento das águas dos córregos Ressaca e Sarandi. Após passarem pelo processo de limpeza, eles formam um espelho d’água utilizado para irrigação do parque. Ambos são os maiores contribuintes em volume da Lagoa da Pampulha.
De acordo com o presidente da FZB-BH, Evandro Xavier, “o Parque nasceu com a proposta de oferecer à população da cidade e também a turistas, lazer de qualidade aliado à promoção da saúde”. É o 43º parque ecológico aberto ao público em Belo Horizonte e juntamente com o Jardim Zoológico e o Jardim Botânico formam a segunda maior área verde da cidade.
O Parque é composto por cinco setores com as seguintes especificações:

Esplanada

O espaço envolvido por colinas é propício para desfrutar a vida ao ar livre - correr, brincar, rolar na grama, reunir a família e os amigos, fazer piquenique, ler um bom livro, refletir. Também se configura, como um local próprio para práticas esportivas (sem caráter profissional – sem rede e times) e para soltar papagaios, pipas e aviões de isopor.


Bosque


Esta área possui uma pequena amostra da diversidade vegetal do país. Estão cultivadas várias espécies arbóreas que ocorrem em biomas mundialmente importantes: a Floresta Amazônica, a Floresta Atlântica e o Cerrado.
As árvores estão distribuídas em setores que representam o bioma no qual ocorrem. Este espaço apresenta conhecidas espécies florestais e outras que são fontes de recursos madeireiros e alimentícios; sendo que algumas estão ameaçadas de extinção em seu ambiente natural.

Centro Administrativo e de Apoio

Onde funciona a parte administrativa, com lanchonete e banheiros para o público, vestiário e cantina para os funcionários, além de um pequeno auditório.

Área Silvestre

Neste espaço, a junção dos gramados com áreas silvestres permite a visualização e um contato mais próximo com a fauna e flora local. São adotados procedimentos que visam a recuperação do equilíbrio ambiental, criando espaços propícios para contemplação da paisagem natural, além de ser fator importante para restabelecer os laços do ser humano com a natureza.

Proteção Ambiental

Nesta ambiente, é vetada a entrada do visitante, pois interferências freqüentes nesse local, mesmo que pequenas, podem afugentar a fauna e comprometer o desenvolvimento da flora, os quais ainda não atingiram um equilíbrio. O Parque tem como compromisso proporcionar ao visitante um contato mais próximo com a natureza que pode ser proporcionando através de uma atitude de respeito aos limites da vida silvestre.

Além destes setores, o Parque possui em seu espaço um Espelho D’água que apresenta uma fonte que alcança até 12 metros de altura e está situado próximo ao Centro de Apoio. A água que o abastece é proveniente dos córregos Sarandi e Ressaca que, anteriormente, passa por um processo de flotação na ETE. Esta água é, então, captada pela Estação de Tratamento de Água (ETA) do Parque Ecológico onde sofre um processo de floculação, decantação e filtração. Ao final dos procedimentos, a água sai cristalina e é usada para irrigação do parque ou próprio abastecimento do Espelho D’água, porém não propícia para consumo humano.
Integrado a essa extensa área, há também um Caramanchão, espaço gramado com uma estrutura de madeira e ideal para contemplar a Lagoa da Pampulha e a Ilha dos Amores, única ilha que não foi formada pelo desassoreamento. Além do Coreto, local onde ocorre apresentações culturais gratuitas, rodeado por resistente área gramada que permite e estimula o contato com o verde.
Visando atender seus visitantes o Parque, ainda, conta com uma infra-estrutura composta por: bebedouros, sanitários, lanchonete, pista para caminhada, equipamentos de ginástica, playground, além de bicicletas que estão à disposição dos usuários, gratuitamente. Apresentando um documento de identificação, qualquer pessoa maior de 18 anos pode pegar uma bicicleta e percorrer o Parque em áreas determinadas, no período de 30 minutos.
Por todo espaço do PEP pode-se encontrar uma grande diversidade de animais como gambá, furão, mico-estrela, variadas espécies de aves e o jacaré-de-papo amarelo, “ilustre visitante” que vive na Lagoa, mas os mais comumente encontrados são as capivaras, as garças e o quero-quero.
Aliadas à proposta de Educação Ambiental, destaca-se as Placas Educativas, que contêm Jogos da Memória, utilizando como personagens diversas espécies da flora e fauna presentes no Parque, Charadas, envolvendo répteis e mamíferos, e Curiosidades a respeito da flora, do Parque, da Fundação Zôo-Botânica, do Conjunto Arquitetônico da Pampulha e de seus idealizadores.
Para cuidar deste espaço e tudo que o ele contém e representa, cinqüenta e três pessoas trabalham diretamente no seu manejo e administração, sendo cinco funcionários do Corpo-Técnico Administrativo, cinco Agentes de Visitação (Monitores), dezoito Seguranças, vinte e dois Auxiliares de Serviços Gerais, um Tratorista, um Bombeiro Hidráulico e um Eletricista.
O Parque recebe, anualmente, cerca de quatrocentos e oitenta mil visitantes, sendo a maior concentração aos finais de semana. No período de terça a quinta-feira, recebe grupos escolares previamente agendados, realizando visitas livres e/ou também monitoradas. O espaço ainda é utilizado por universitários em pesquisas científicas e trabalhos junto ao público visitante. Às sextas-feiras, sábados, domingos e feriados o PEP é aberto para visitantes em geral, das 8:30 as 17:00 horas. Vale ressaltar que a entrada é gratuita.
Assim, o Parque Ecológico da Pampulha segue buscando a realização de seus objetivos retratos na Educação Ambiental, Cultura e Lazer.

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